Cotação do Ouro – Análise da Semana 5 a 9 de Novembro de 2012

Depois de um mês de Outubro com uma performance negativa (2,8%), a cotação do ouro abriu o mês de Novembro com uma performance excepcional. Durante a semana de 5 a 9 de Novembro de 2012 a cotação do ouro o ouro teve uma das melhores performances do ano, vindo desta forma confirmar a tendência muito positiva que, normalmente, se verifica no mês de Novembro. O Ouro abriu a semana a cotar nos 1677.95 USD, o valor máximo foi de 1738.58 USD e o mínimo de 1672.44 USD, fechando a semana a cotar acima da barreira dos 1700 dolares, nos 1731.29 USD. Já a cotação da prata, abriu a semana semana nos 30.88 USD, o valor máximo foi de 32.76 USD e o mínimo de 30.64 USD, fechando a semana a cotar nos 32.56 USD. Por sua vez, a cotação da platina abriu a semana nos 1531.50 USD, o valor máximo foi de 1555.40 USD e o mínimo de 1517.70 USD, fechando a semana a cotar nos 1541.50 USD. Por fim, o rácio entre a cotação do ouro e a cotação da prata fechou a semana abaixo da semana anterior, terminando em 53.17.

A história da cotação do ouro diz-nos que o mês de Novembro é, por norma, o melhor mês do ano e este arranque parece vir confirmar isso mesmo. Nos últimos 10 anos, para além do mês de Novembro ter tido sempre a melhor performance mensal, os dados indicam-nos que o aumento médio ronda do valor do ouro nestes meses é de 5%. Nesta primeira semana a valorização do metal amarelo atingiu os 3.18%. Para que a história se repita, já falta menos de metade do caminho.

Destaques da Semana:

• Re-eleição de Barak Obama para mais um mandato à frente do destino dos Norte-Americanos
• Banco Central da Austrália prevê um crescimento a rondar os 3%, deitando por terra as previsões anteriores que estimavam um crescimento a rondar os 3,5%
• O Banco de França afirma que há possibilidade de queda do PIB francês para o quarto trimestre de 2012
• Analistas acreditam que a França poderá entrar em recessão já em 2013
•  O parlamento grego aprovou mais um pacote de medidas de austeridade. Estas medidas vão provocar mais um ano de contracção grega em 2013
• O preço das casas nos Estados Unidos aumentou no terceiro trimestre em 120 das 149 cidades controladas
• O ministro espanhol das finanças, Luis de Guindos, rejeitou a possibilidade de Espanha pedir mais ajuda ao BCE e desmentiu ter sido pressionado por outros países a pedir um resgate.
• Os líderes dos países do G20 não tomaram nenhuns passos significativos para impulsionar a economia global, adiando novamente decisões sobre a Zona Euro e as preocupações fiscais nos Estados Unidos.

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